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Choro de Cunha divide psicanalistas: Fragilidade ou Encenação?

https://oglobo.globo.com/brasil/choro-de-cunha-divide-psicanalistas-fragilidade-ou-encenacao-19669947

 

Fonte da imagem: http://www.polemicaparaiba.com.br/politica/conhecido-pela-frieza-e-pela-fama-de-calculista-eduardo-cunha-dividiu-opiniao-de-psicanalistas-com-seu-choro/

7 direitos de grávidas que você tem que conhecer

1 CHORAR E RIR AO MESMO TEMPO SEM SER CONSIDERADA LOUCA

A culpa é dos hormônios. “A progesterona alta da gravidez deixa a mulher em um estado de tensão pré-menstrual constante”, explica a obstetra Daniela Gouveia, do Hospital São Luiz (SP). A analista de sistemas Fabiana Loturco, 36 anos, experimentou essa montanha-russa emocional logo no começo da gravidez de Danilo, hoje com 5meses: assistindo a um telejornal, chorou copiosamente quando viu que o marco civil da internet havia sido aprovado, no ano passado. “Chorei de soluçar. Eu falava para o meu marido que nosso filho ia nascer em um país livre!”, conta. O choro descontrolado significava que Fabiana estava muito feliz e o marido dela, é claro, ficou confuso. “A gravidez também traz à tona muitos sentimentos e, por isso, a mulher se emociona com tudo ou se irrita mais facilmente”, explica a psicóloga Priscila Gasparini, do Hospital Beneficência Portuguesa (SP).

2 PÔR AS PERNAS PARA CIMA NO MEIO DO EXPEDIENTE

As grávidas podem (e devem!) colocar pernas e pés para cima sempre que puderem ou estiverem inchadas. O aumento em até 40% no volume de sangue da gestante é um dos responsáveis por isso. “O sangue extra serve para suprir a demanda do útero e proteger a mãe de uma possível perda sanguínea no parto”, explica o obstetra Eliezer Berenstein, do Hospital Albert Einstein (SP). Esse excesso se deposita em pernas, pés e mãos. A empresária Bruna Cortes, 27 anos, ficou muito inchada no último trimestre da gravidez de Lucas, hoje com 1 ano e 5 meses, e colocava as pernas sobre uma cadeira enquanto trabalhava. “Várias vezes os clientes passavam pelas salas e me viam folgadona.” Essa posição ajuda, mas não resolve totalmente, segundo a obstetra Daniela Gouveia. “Para desinchar, pernas e pés têm de ficar acima da altura do coração”, ensina. A melhor posição é deitada com as pernas para o alto. Para minimizar o desconforto, é preciso beber bastante líquido, fazer atividade física e usar meia elástica de leve compressão.

3 ROUBAR OS TRAVESSEIROS (SIM, SÃO TODOS SEUS!)

A chef de cozinha Flávia Spielkamp, 32 anos, deixou só um travesseiro para o pai de seus filhos. Ela está grávida da Helena, deu à luz Arthur no ano passado e é mãe da Gabriela, 8 anos. “Estou enorme e tenho muito o que acomodar: cabeça, peitos, barriga e pernas”, justifica sobre o uso de cinco travesseiros. “A gestação muda a estética corporal, projetando a barriga para frente e o bumbum para trás”, explica a obstetra Daniela Gouveia. “E aí aparecem as dores, principalmente na lombar. Apoiar bem costas, peito e pernas, com um travesseiro no meio delas, é fundamental.

4 IR AO BANHEIRO DOS HOMENS OU FAZER XIXI EM ÁRVORES

A psicóloga Sav Marie, 35 anos, foi alertada do “direito” de usar o banheiro masculino sem culpa por uma colega de trabalho na gestação do filho João, 2 anos. No hospital onde trabalhavam, o banheiro feminino vivia cheio. “Um dia, estava quase chorando de vontade de fazer xixi e ela, que é mãe de duas crianças, disse: ‘Vá ao masculino! Banheiro é tudo igual’”, lembra Sav. Já a
naturóloga Mônica Di Giovanni, 26, flexibilizou ainda mais essa nova regra: fez xixi em uma árvore do parque onde corria. “Um casal me olhou surpreso e eu disse que o bebê estava apertado.” Mônica estava no sétimo mês de gestação de Leonas (hoje com 10 meses),
fase em que a bexiga já está super comprimida e os intervalos entre as idas ao banheiro são mais curtos. Segundo o obstetra Eliezer Berenstein, a gestante também troca o líquido amniótico a cada oito horas, o que faz com que tenha três vezes mais vontade de ir ao banheiro do que uma mulher que não está grávida. Mas, atenção: se a necessidade constante de urinar estiver acompanhada de febre e dor no baixo ventre, pode ser sinal de infecção urinária. “Para evitá-la, a grávida tem que beber muita água, alimentar-se bem e não segurar o xixi, porque a urina é um meio de cultura para as bactérias que provocam a doença”, explica a obstetra Daniela
Gouveia.

5 COMER COISAS BEM ESTRANHAS

Existem mulheres com desejos muito bizarros na gravidez. Elas simplesmente querem comer coisas que, em tese, não são comestíveis. Como… carvão. “Eu via aquele carvão molhadinho e crocante e não me aguentava”, conta a dona de casa Ana Carina Linares, 27 anos, que mora na Dinamarca, onde é comum deixar um pedaço de carvão ativado dentro do filtro para purificar a água. “Eu roía o carvão todo. Era incontrolável”, conta a mãe de Olívia, 10 meses. Já o desejo da psicóloga Richelle Avelino, 27, era barro. “Raspava a parede de tijolo baiano da casa da minha sogra e comia”, diz a mãe de Arthur, 4 anos, e Ana Clara, 1. Richelle também lambeu um portão de ferro. “Senti um prazer tão grande que não parava de lamber”, lembra. Grávida de oito meses de Valentim, a analista de marketing Ana Carolina Rocha, 27, tem uma vontade louca de comer pasta de dente. E a arte-educadora Juliana Bolanho, 29, rendeu-se ao desejo e ingeriu sabonetes durante toda a gestação da caçula, Tarsila, de 3meses. “Comprei de marcas diferentes para experimentar!” Essas histórias parecem loucura, mas não são. O corpo é sábio e demonstra em forma de desejo que algum nutriente está faltando, como ferro, cálcio, zinco, selênio ou potássio. “Quando eles não estão em quantidade suficiente no corpo da grávida, seu instinto de preservação a leva a buscá-los. Há cálcio em paredes caiadas, e ferro na terra e em estruturas metálicas como portões. O potássio está nos sabonetes e em pastas de dentes”, explica o obstetra Eliezer Berenstein. O ferro da mãe, por exemplo, é quase todo consumido pelo bebê na gestação. A solução está em investir na alimentação. “Carnes, principalmente vermelha, feijão, beterraba e vegetais de folhas escuras, como brócolis, espinafre e agrião, são fontes importantes de ferro”, diz a nutricionista Karyna Pugliese, de São Paulo. Às vezes, é necessária a suplementação. O potássio pode ser obtido em itens como feijão, soja, amendoim torrado, ameixa seca, chicória e bacalhau. Já o cálcio está no leite de vaca e de soja, queijos, coalhada, tofu e couve crua.

6 ESQUECER UM POUCO DE TUDO E DE TUDO UM POUCO

A médica Kelem Cabral, 34 anos, esqueceu que tinha ido para o trabalho como próprio automóvel e voltou para casa de táxi. À noite, procurou o carro na garagem do prédio e, como não achou, acreditou que tinha sido vítima de roubo. Ligou até para o marido, apavorada. Aquele inchaço da gravidez, tão visível nas pernas e nos pés, também atinge o cérebro, atrapalhando as conexões dos neurônios, segundo a obstetra Daniela Gouveia. “Por isso, a grávida tem que anotar suas tarefas, mesmo as mais cotidianas.”A progesterona, hormônio responsável pelo metabolismo de toda a gestação, também tem sua dose de culpa, segundo o obstetra Eliezer Berenstein. Caroline Avilez, 29, mãe da Helena, 2, e grávida de cinco meses da Sofia, fez uma lousa na parede de casa para anotar as datas de exames e de vencimento das contas. Mas as trapalhadas vão além. Dia desses tentou pagar o supermercado como cartão do SUS e a farmácia como cartão fidelidade de um laboratório.

7 VESTIR-SE DE QUALQUER JEITO OU NÃO VESTIR NADA

A administradora de empresas Kátia Schaedler, 35 anos, que acabou de dar à luz os gêmeos Brian e Bernardo, vestia em casa só uma canga de praia amarrada no pescoço. “É mais prático e fresco.” Já a personal trainer Ana Paula Endo, 30, tirava a calça no carro e, ali, ficava apenas de camiseta e calcinha no final da gestação da Julia, hoje com 10 meses. Segundo a obstetra Daniela Gouveia, a culpa é do calor que consome as grávidas, independentemente da estação. “O líquido amniótico funciona como uma bolsa de água quente e, por isso, as grávidas sentem um calor que parece fora do normal”, explica. “Só as grávidas no final da gestação me entenderão!”, decreta Ana Paula.

Fonte: Revista Crescer

Vaidade infantil: até que ponto é saudável?

Na escola, a criança não quer brincar de massinha porque não quer estragar o esmalte. Outra não quer ir à natação porque o cabelo fica despenteado e aí não dá para fazer escola. Algumas meninas deixam de fazer a atividade física porque não querem estragar a roupa ou porque querem ainda fazer a atividade física de salto alto. Crianças muito vaidosas: qual o limite? Esse tipo de comportamento é prejudicial? Qual a responsabilidade dos pais nisso?

Para Caio Feijó, mestre em Psicologia da Infância e da Adolescência, maquiagens pesadas, cílios postiços, batom vermelho, peruca, roupas extravagantes ou sensuais, salto alto, adereços exagerados, por exemplo, são componentes de uma fase absurdamente extrapolada do que se pode chamar vaidade. A responsabilidade, defende o educador, é dos pais porque a vaidade infantil é, obviamente, aprendida na infância.

“Nessa fase da vida a criança tem como modelo principalmente as pessoas com quem ela convive e, na primeira infância (até os 6 anos), elas convivem essencialmente com os pais. Assim, podemos concluir que, salvo raras exceções, a maioria das crianças vaidosas aprendeu esse comportamento com seus pais em casa ou com seus principais cuidadores na ausência dos pais”, avalia Caio, autor de livros sobre o tema como “Pais competentes, filhos brilhantes”, “Preparando alunos para a vida” e “Os 10 erros que os pais cometem”.

Para a psicóloga e doutora em psicanálise pela USP, Priscila Gasparini, geralmente os pais que demonstram muita vaidade são aqueles que cultuam bastante o corpo, que vivem na academia e fazendo dieta, que fazem muitas cirurgias plásticas. Esses pais transmitem, ainda que de uma maneira inconsciente, esse culto ao corpo para as próprias crianças.

“O que a criança entende? Minha mãe é magra, ela vive fazendo dieta, ela só gosta de gente magra, logo, eu tenho que ser magra para ser aceita. Tudo isso fica gravado e é prejudicialpara acriança. Os pais devem incentivar a criança a ser como ela é e a passar as fases da infância que são muito importantes. Pular fases pode estimular fases erradas”, defende Priscila Gasparini.Quandoessa vaidade infantilé saudável?

Higiene, bons modos, roupa limpa e umapostura social correta é uma forma de vaidade saudável que deve ser incentivada pelos pais. “Praticar e ensinar ‘valores’ aos filhos é um hábito que, por si só, já traz a consciência da importância em ‘ser’. Incentivar a boa higiene e responsabilidade são obrigações dos pais no que se refere à boa educação. Uma criança bem educada não precisa de vaidade para se destacar”, observa Caio Feijó.

E quandoa vaidade infantilpassa do limite?

A vaidade normal, explica Priscila, é as crianças imitarem os pais e isso é um processo saudável de identificação. É normal a menina usar sapato alto, maquiagem, querer arrumar o cabelo e unhas, e é normal os meninos quererem imitar os pais, fazer a barba, treinar musculação, brincar de dirigir o carro, por exemplo. Mas quando essa vaidade se torna prejudicial?

“É prejudicial quando deixa de ser uma brincadeira, quando começa a estimular a sexualidade da criança e quando começa a virar um culto à beleza. Os pais devem estar bem próximos disso para avaliar essa situação e dar limites a essas vaidades. A criança pode ir arrumadinha a um casamento, com uma maquiagem leve no dia de uma festa, mas isso deve serentendido como uma brincadeira esporádica e não inserir isso no dia a dia da criança como uma atividade do cotidiano dela”, opina a psicóloga.

Para Caio Feijó, a vaidade infantil se torna prejudicial principalmente quando a criança é exposta ao ridículo e não tem noção disso, assim como os pais. “No que se refere a exposições sensuais de meninas (uso de salto alto, maquiagem, roupas justas e transparentes) que muitos pais acham ‘lindinha’, segundo estudos científicos, é um dos estímulos mais excitantes para os pedófilos”, alerta o educador. E a escola tem responsabilidade?

O ambiente escolartambém pode ser um ambiente propenso a fornecer modelos de comportamentos recompensados que tem ampla possibilidade de serem imitados. Caio conta um exemplo para ilustrar esse tipo de comportamento. Certa vez, num colégio estadual, ele foi abordado por uma professora de ensino médio que relatou que, na sala dela, composta por 35 alunos, tinha 17 eram meninas e seis estavam grávidas.

Na entrevista com as garotas, o psicólogo descobriu a causa: uma delas, com poder de liderança entre as demais, certo dia apareceu na escola contando que havia engravidado. Perguntando sobre a causa, ela respondeu: “eu decidi, escolhi o garoto, transamos e eu terei um filho de forma independente, simplesmente porque eu quero ter um filho”.

“Pronto: bastou essa atitude, avaliada como gratificante pelas amigas, para que as outras cinco também imitassem esse comportamento. É mais ou menos isso que acontece com a questão da vaidade como maquiagem, escova de cabelo, tinturas, roupas, entre outros produtos. Basta uma criança ouvir um comentário de que a fulana é linda ou está charmosa que tenderá a imitá-la para obter os mesmos elogios”, explica Caio.

Fases da infância são importantes

Para a psicóloga Priscila Gasparini, as crianças têm que vivenciar as fases da infância porque o culto à beleza é prejudicial e a criança acaba trazendo esse conteúdo para a vida dela e deixando de brincar. “Por isso, os brinquedos nunca podem perder espaço para a vaidade”, defende a psicóloga. O problema de uma criança achar que a vaidade é essencial, explicaa psicopedagoga Elisabete da Silva Duarte,é que age e pensa como um adulto sem ter ainda a idade para isso. “Essa postura faz com que elaperca situações de descobertas do próprio mundo enão se sente à vontade com a idade que tem. E, em algumas situações extremas, não se enturma com facilidade”, explica a psicopedagoga.

A educadora Maria Edna Scorcia, diretora pedagógica do Colégio Joana D’Arc, recomenda quepais e mães devem permitir e incentivar que as crianças sejam crianças. “Deve-se estimular o lado infantil, os pais devem passear no parque, brincar com os filhos e assim elas vão reconhecer que são crianças e não vão se comportar diferente. Enquanto elas se reconhecerem como criança essa vaidade não vai passar do limite do bom senso”, aconselha Edna.

 

Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/other/vaidade-infantil-at%C3%A9-que-ponto-%C3%A9-saud%C3%A1vel/ar-AA5akVm

Qual a diferença entre TOC e mania? Tire dúvidas sobre o problema

Bater três vezes na madeira sempre que falar sobre a morte, lavar as mãos o tempo todo e enfileirar objetos. Tudo bem, cada um tem suas manias, mas quando isso passa a ser frequente e interferir na rotina, pode ser um problema conhecido como Transtorno Obsessivo Compulsivo, ou TOC. Afinal, quem não se lembra do ator Jack Nicholson evitando pisar nas linhas das calçadas em Melhor É Impossível, filme indicado ao Oscar de 98?  O transtorno vivido pelo personagem Melvin Udall é um problema real para milhares de pessoas e pode se manifestar de várias formas.

Sempre ligado a pensamentos negativos, os sintomas podem aparecer com obsessão por limpeza, acúmulo de objetos, repetições de atitudes e palavras, contagens ou até insegurança. “O caso mais grave que já presenciei foi um paciente que tinha compulsão por limpeza e tomava cerca de 40 banhos por dia com inúmeros sabonetes. Ele acreditava que o ar estava contaminado, então saia do chuveiro e já entrava de novo. A pele começou a rachar e sangrar”, conta a psicanalista Priscila Gasparini.

Mas afinal, qual a diferença de TOC e mania? O que causa o problema? O transtorno tem tratamento? Para responder essas e outras perguntas, oTerra contou com a ajuda de Priscila e da psiquiatra Ana Gabriela Hounie, do Programa Transtorno Obsessivo Compulsivo do Instituto de Psiquiatria do Hospital do Coração, e tirou as principais dúvidas sobre o TOC. Confira a seguir.

O que é o Transtorno Obsessivo Compulsivo? 
É um transtorno de ansiedade que vem acompanhado de alterações de comportamento, preocupações excessivas e medo. “As obsessões são ideias que surgem na mente e as pessoas não conseguem tirar por mais absurdas que sejam. Já as compulsões são medidas que elas tomam para afastar essas ideias. O TOC é a união das duas. Por exemplo, para evitar que alguém morra, o paciente fecha a torneira oito vezes, mesmo que isso não faça o menor sentido”, explica Ana.

Qual a diferença entre TOC e mania? 
Podem parecer iguais, mas TOC e mania agem de maneiras diferentes. As manias são comportamentos repetitivos, gerados por crenças ou superstições. Segundo Priscila, é normal ter algumas manias e elas até ajudam a organizar a rotina. “O problema, porém, é quando os sintomas se agravam e viram um TOC, caracterizado pela presença de obsessões ou compulsões recorrentes e tão severas para fazer com que o paciente passe a ocupar boa parte do tempo com elas, causando muito desconforto e comprometimento de seu cotidiano”.

É comum ter TOC? 
Sim, o problema é mais comum do que se imagina. De acordo com Priscila, em média, um em cada 50 indivíduos apresentam TOC. No Brasil, estima-se que existem 3 a 4 milhões de portadores, mas muitos ainda não foram diagnosticados ou tratados, apesar de terem suas vidas e rotinas comprometidas gravemente.

Quais são as causas do TOC? 
As causas da doença ainda são estudadas por especialistas, mas ela pode surgir por vários motivos, como fatores genéticos, psicológicos e culturais. “O TOC aparece com mais frequência em pessoas que já tiveram casos na família, principalmente de parente próximos. Além disso, também pode ter um fator ambiental. Por exemplo, se criança tem uma mãe com TOC, o filho tende a aprender e copiar o comportamento”, declara Ana.

Existe uma idade em que o problema aparece com mais frequência? 
Sim. O TOC aparece com mais frequência durante a infância e anos, depois, na vida adulta. “O TOC muitas vezes se inicia entre 9 e 11 anos, mas a frequência maior se dá principalmente em indivíduos jovens até os trinta anos, podendo durar a vida toda”, afirma a psicanalista. Também vale lembrar que o problema é mais comum em homens.

Quais são os sintomas mais comuns? 
Os sintomas do TOC são comportamentos voluntários e repetitivos executados em resposta a regras criadas pelo paciente, que devem ser seguidas rigidamente. De acordo com as especialistas, os exemplos mais comuns são lavar as mãos, fazer verificações, contar, repetir frases ou números, alinhar, guardar ou armazenar ou repetir perguntas.

“As compulsões aliviam momentaneamente a ansiedade, levando o indivíduo a executá-las toda vez que sua mente é invadida por uma obsessão acompanhada de aflição. Nem sempre têm conexão realística com o que desejam prevenir. Por exemplo, alinhar os chinelos ao lado da cama antes de deitar para que não aconteça algo de ruim no dia seguinte”, avalia Priscila.

Como é feito o diagnóstico? 
Assim que o paciente notar alguns sintomas da doença, deve procurar um psicólogo para avaliar o grau do transtorno.

Tem tratamento? Como é feito? 
Sim, o TOC tem tratamento e é feito com uma combinação de medicamentos antidepressivos e psicoterapia. O tratamento começa a fazer efeito entre um e três meses e pode durar por anos, dependendo da gravidade do caso. Para alguns pacientes, com obsessões e compulsões mais graves, as medidas devem ser administradas por toda a vida.